sexta-feira, 30 de março de 2012

Educação Física sedia I Colóquio Corpo, Cultura e Sociedade

Evento, que tem inscrições abertas, vai debater o corpo na perspectiva sócio-cultural, na saúde e  nas relações com o capitalismo e marketing


O Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba (DEF/CCS/UFPB) realiza nos dias 16 e 17 próximos, o I Colóquio Corpo, Cultura e Sociedade.

A informação é do organizador do evento, professor Iraquitan de Oliveira Caminha (UFPB) que, no último dia do Colóquio, ao lado das professoras Teresinha Petrúcia da Nóbrega, Rosie Marie Nascimento de Medeiros e Maria Isabel Brandão de Souza Mendes, todas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), abordará o tema – “Pesquisas em Educação Física a partir das perspectivas das ciências humanas”.


Ainda no dia 17, haverá uma palestra da professora Carmen Lúcia Soares, da Universidade de Campinas (Unicamp), que versará sobre o tema “Educação do corpo: breve história de uma noção”.
Inscrições
As inscrições para as 70 vagas disponíveis devem ser feitas no linkhttp://coloquioufpb.blogspot.com.br/ e enviadas para o endereçocoloquioufpb@yahoo.com.br, ao preço de R$ 10,00, que deve ser pago presencialmente no Departamento de Educação Física, por trás do prédio da Reitoria.

Confira a Programação

16/04/2012

8:00 - Giulyanne Maria Lima da Silva - Corpo Idoso numa sociedade Jovem

Patrícia Andréia da Silva  - Atuação do profissional de Educação Física na equipe multiprofissional de atenção básica a saúde

Emília Amélia Pinto Costa da Silva - O espaço de lazer como meio para promoção da saúde

Bruno Medeiros Roldão de Araújo - O corpo Virtualizado nos games esportivos e exergames

Glycia Melo de Oliveira Silva - A formação do Juízo Moral e a Educação Física Escolar

Priscila Pinto Costa da Silva -O prazer do risco: o corpo nas práticas corporais na natureza

Saskia Lavygne Barbosa da Silva - Educação Física e satisfação com a imagem corporal entre adolescentes

Fábio Luis Santos Teixeira - A lipofobia nos discursos de mulheres praticantes de exercício físico: uma reflexão genealógica

Isabelle Sena Gomes - O corpo como capital : A marketização do treinamento personalizado

Petrucio Venceslau de Moura - Imagem Corporal do atleta: a experiência da dor física no esporte de rendimento

14:00

Thays Anyelle Macêdo da Silva - Um convite à estesia: Grupo Corpo e conceitos em movimento

Hudson Pablo de Oliveira Bezerra - Corpo e saúde: temos uma "medida certa"?

Marinalva Nicácio de Moura - O corpo na experiência do ator: diálogos entre teatro e educação
Moaldecir Freire Domingos Junior - Corpo e Natureza: um diálogo entre o pensamento de Merleau-Ponty e a Filosofia do Aikidô

José Jefferson Gomes Eufrásio - Apolos, Narcisos e Dionísios: a compreensão do corpo masculino na revista Men's Health

Gilmar Leite Ferreira - A linguagem poética na educação dos sentidos

Luis Arthur Nunes da Silva - Pelo caminho das artes marciais: contribuições filosóficas para formação do Ser

Valdemar Antônio da Silva Júnior - Discutindo Resiliência com um Olhar fenomenológico do corpo

17/04/2012

9:00 - Carmem Lúcia Soares – UNICAMP - Educação do corpo: breve história de uma noção

10:30 DEBATE

14:00 - Iraquitan de Oliveira Caminha – UFPB
Teresinha Petrúcia da Nóbrega – UFRN
Rosie Marie Nascimento de Medeiros – UFRN
Maria Isabel Brandão de Souza Mendes – UFRN

Pesquisas em Educação Física a partir das perspectivas das ciências humanas

Maiores informações podem ser obtidas pelos telefones (8791-1990 ou 9352 – 6271), com Alyne Almeida Arruda, (8834-1674), com Patrícia Andréia, e (9986-7923), com Iraquitan Caminha, ou ainda pelos endereços eletrônicoseuisabelle@yahoo.com.bre euisabelle@hotmail.com


quarta-feira, 28 de março de 2012

3º Fórum de Lideranças Negras da Paraíba

Sintam-se convidados a participar do 3º FÓRUM DE LIDERANÇAS NEGRAS DA PARAÍBA!


O 3º FLN-PB é uma iniciativa da Malungus – Organização Negra da Paraíba, em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB de Cultura); Fundação Cultural Palmares / MINC; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – IFPB, Prefeitura Municipal de Campina Grande; Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, entre outras.

Estão abertas as inscrições para o 3º Fórum de Lideranças Negras da Paraíba, que nesta edição acontece no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFPB / Campus Campina Grande, no período de 12 a 14 de abril, no Jardim Dinamerica, em Campina Grande e tem como tema central “Juventude Negra - Educação, Saúde, Cultura e Economia Solidária para a Promoção da Igualdade Racial”.
O objetivo é promover o encontro de jovens estudantes, interessadas/os na temática, de todas as instituições e níveis de ensino público e privado, juntamente com professores, pesquisadores, especialistas das diversas áreas do conhecimento, representantes de órgãos governamentais local e nacional, além de ativistas do movimento social negro e interessados no combate ao racismo, contribuindo para o debate sobre os avanços, desafios e perspectivas das políticas de promoção da igualdade racial, assim como a definição de agenda política para a superação das desigualdades raciais, em especial à juventude negra, no atual contexto sócio-político e econômico.

A programação consta de abertura com o tema: Juventude Negra e as Políticas de Promoção da Igualdade Racial no Combate ao Racismo Institucional, seguida no decorrer do encontro das seguintes mesas temáticas: Mesa 1 - A Implementação da Lei 10.639/2003 e as Cotas Raciais nas Instituições de Ensino – Experiências e Perspectivas; Mesa 2 – Territórios Kilombolas, Religiosidade e Valores Civilizatórios de Matriz Africana -  Resistência e Luta; Mesa 3 – A Saúde da Juventude Negra, as Relações de Gênero e à Livre Orientação Afetivo-Sexual, uma Questão de Eqüidade; Mesa 4 – Cultura Negra e Economia Solidária na Perspectiva do Etnodesenvolvimento; Mesa 5 – Juventude Negra e a Participação nos Espaços de Poder.

As/os inscritas/os que desejarem apresentar trabalhos poderão fazer um resumo com texto e imagens em banner medindo 1,50m de altura e 0,80cm de largura (sentido vertical), para exposição durante o encontro. Trazer também o resumo em cd para posterior publicação dos anais do encontro. Os/as participantes, com apresentação de trabalhos ou não, receberão certificados.

Já estão confirmados conferencistas como Elio Flores, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Mestre Gilvan Andrade, da Associação Brasileira de Capoterapia / DF, Francimar Fernandes, da Comissão Estadual de Quilombos da Paraíba, Verônica Lourenço, do Conselho Nacional de Saúde e Rede Nacional Sapata de Lésbicas Negras, Jair Silva, do Movimento Negro de Campina Grande, Lênin Falcão, do Centro Cultural Banco do Nordeste do Brasil / Souza, Ivan Coelho Dantas, da UEPB, Maria Auxiliadora de Almeida Barros, do Fórum Estadual de Economia Solidária da Paraíba, entre outros.
Durante os três dias do encontro haverá também o lançamento de livros e de filmes, a exemplo do DVD “Cinema Negro no Brasil e Caribe – Memórias”, do Centro Afro Carioca de Cinema e contará ainda com a apresentação de show musical do cantor e compositor Escurinho e Banda Labacé.


Instruções para inscrição:



Baixe o material de inscrição no link http://www.4shared.com/zip/oThXmXP_/inscriopara3flnpb.html 

1. Após preenchimento, enviar esta ficha para o E-mail: flnegraspb@hotmail.com
  2. O pagamento de taxa de inscrição R$ 15,00 para estudantes e R$ 30,00 para profissionais será feita, somente, no ato do credenciamento durante o encontro.
  3. Apresentar  RG.
  4. A organização do evento não se responsabilizará pelos custos envolvidos no deslocamento e estadia dos participantes.
  5. O horário do credenciamento terá inicio a partir das 7h30 do dia 12/04/2012.
  6. O horário de abertura do encontro será às 9h30, conforme programação
  7. Mais informações pelo Tel.: (83) 8709 – 6319           


Vagas limitadas

Comissão Organizadora do 3º FLN-PB


Qualquer dúvida entre em contato conosco pelo e-mail peteducacao.ufcg@gmail.com


Postado por Jéssica Sobreira.
(Bolsista do PET Educação/Conexões de Saberes - UFCG)




Departamento de Ciências Sociais promove seminário sobre identidades


O Núcleo de Estudos Críticos em Subjetividade Contemporânea do Departamento de Ciências Sociais da UFRN promove nesta sexta-feira, 30, o seminário “Ser errático: crítica às identidades do ocidente”, a ser ministrado pelo filósofo Luis Sáez Rueda, da Universidade de Granada (Espanha).

O seminário terá início às 16h e acontece no Auditório B do Centro de Ciências Humanas Letras e Artes (CCHLA). A abordagem do docente será sobre políticas contemporâneas, com uma maior concepção no mundo identitário. A partir disso, o professor Luis Sáez buscará imprimir as relações dos gêneros e raças no mundo atual, na construção da subjetividade.

O evento é voltado para o público em geral e será gratuito. De acordo com Alípio de Sousa Filho, professor do Departamento de Ciências Sociais e um dos coordenadores do Núcleo de Estudos Críticos em Subjetividade, os alunos que se inscreverem no ato do evento ganharão certificado.

Núcleo 
Criado no fim do ano passado, o Núcleo de Estudos Críticos em Subjetividade Contemporânea da UFRN tem como coordenadores o professor do Departamento de Ciências Sociais, Alípio de Sousa Filho, e o docente do Departamento de Filosofia da Universidade Eduardo Aníbal Pellejero.

O projeto é uma reestruturação de um grupo de pesquisa anterior, o Núcleo de Pesquisa e Intervenção Social em Direitos Humanos, que funcionou por cinco anos e mantém a ação anterior da mesma linha de pesquisa: direitos humanos e reconhecimento. Outra linha estudada no projeto é a Cartografia do Presente: sobre profissão de subjetividade.

UFCG abre inscrições para curso de Mediadores de Leitura


São oferecidas 50 vagas. Curso é destinado a professores da Educação Básica da rede pública


Estão abertas até a próxima sexta-feira, dia 30, na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), as inscrições para o Curso Mediadores de Leitura. A atividade é direcionada a professores da Educação Básica das redes públicas municipais e estaduais da Paraíba e integra as ações do Programa Mais Leitura, do MEC. Estão sendo oferecidas 50 vagas.

O curso tem carga horária de 90h, 70% das quais presenciais e 30% à distância. As atividades à distância serão desenvolvidas por meio de leituras, atividades dirigidas, exercícios, dentre outros, enquanto que a parte presencial será ministrada em doze encontros que serão realizados sempre aos sábados, entre os dias 14 de abril e 28 de julho, das 7h30min às 12h30min.

Inscrições

As inscrições estão sendo realizadas na Secretaria da Unidade Acadêmica de Educação (UAEd) no Bloco AB do campus de Campina Grande.

O interessado deve entregar ficha de inscrição preenchida (disponibilizada na Secretaria), fotocópias da carteira de identidade e de comprovante de vínculo com uma rede pública de ensino: contracheque ou declaração da Secretaria de Educação com data recente.

É necessário que neste documento conste, obrigatoriamente, a indicação do tipo de vínculo com a rede de ensino: concursado/efetivo ou temporário/contrato provisório.

Se o número de inscritos for maior do que o número de vagas, a prioridade no preenchimento das mesmas será dos docentes efetivos. A relação dos professores escolhidos será divulgada no dia 11 de abril, na página da UFCG na internet (www.ufcg.edu.br) e na Secretaria da Unidade Acadêmica de Educação.

Veja aqui o edital.

Outras informações podem ser obtida pelo fone (83) 2101.1213.

Mediadores de Leitura

O objetivo principal do curso consiste em subsidiar (teórica e metodologicamente) professores de Educação Básica para formar leitores, utilizando, entre outros aspectos, o acervo literário encaminhado pelo MEC, através do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), às escolas públicas (estaduais e municipais). O público-alvo é constituído por professores do Ensino Fundamental que lecionam em escolas públicas de Campina Grande e de cidades circunvizinhas.


Disponível em: http://www.ufcg.edu.br/

segunda-feira, 26 de março de 2012

64ª Reunião da SBPC - 22 à 27 de julho de 2012








A 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorrerá de 22 a 27 de julho de 2012, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em São Luís/MA, terá como tema central “Ciência, Cultura e Saberes Tradicionais para Enfrentar a Pobreza”. Trata-se de um dos maiores eventos científicos do País.

Realizada desde 1948, com a participação de autoridades, gestores do sistema nacional de ciência e tecnologia (C&T) e representantes de sociedades científicas, a Reunião é um importante meio de difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e um fórum de debates de políticas públicas em C&T.

A programação científica é composta por conferências, simpósios, mesas-redondas, encontros, sessões especiais, minicursos e sessões de pôsteres para apresentação de trabalhos científicos. Também são realizados diversos eventos paralelos, como a SBPC Jovem (programação voltada para estudantes do ensino básico), da ExpoT&C  (mostra de ciência e tecnologia) e da SBPC Cultural (atividades artísticas regionais).



Mais informações no Site Oficial: http://www.sbpcnet.org.br/saoluis/resumo/index.php




Pesquisador que só ‘Lattes’ não ‘morde’


O título do texto é, naturalmente, bastante provocador. Talvez tão provocador quanto julgo aberrante essa lógica da produção industrial e narcisisticamente compulsiva que ronda a academia e que quase que obrigatoriamente acaba sugando aqueles que de alguma forma se envolvem com ela. É a tal produção pela produção. Ou melhor, a produção para a produção de um ‘bom’ currículo – gordinho, recheado, robusto – para o pesquisador. O compromisso com o conhecimento, nesse caso, muitas vezes vai pro ‘beleléu’. Aí vira essa guerra de quem publica mais, em quais revistas que possuem quais pontuações, em parceria com quais ‘top-tops’ etc. E da guerra, infelizmente, se faz a mercantilização, o comércio. Isso mesmo. Um comércio antiético, onde a única lei que importa é a da quantidade pela quantidade, da infinita acumulação de capital; em suma, uma prática extremamente ‘antiacadêmica’, se levarmos em conta o que a academia deveria ser (para quê ela nasceu) e o que ela se tornou de verdade (como ela está sendo ‘enterrada’).
Não que eu esteja colocando a ‘culpa’ de tal lógica inteiramente no capitalismo – assim eu acabaria dando espaço para me chamarem de paranoico, raso e imprudente. No entanto, é a ele que, em última instância, esse sistema serve atualmente – quem ele imita e por quem ele, por tabela, se limita –, e isso considero ser razoavelmente difícil de negar. Hannah Arendt fez um comentário bastante interessante sobre a origem da academia na Grécia Antiga e o seu princípio motivador: “assim como a libertação do trabalho e das preocupações com a vida eram pressupostos necessários para a liberdade da coisa política, a libertação da política tornou-se pressuposto necessário para a liberdade da coisa acadêmica” (O que é política, p. 63); neste caso, “ao mundo das opiniões mentirosas e do falar enganador devia ser oposto um mundo contrário da verdade e do falar adequado à verdade; à arte da retórica, a ciência da dialética” (pp. 64-65). Mas aqui nesse ponto eu me pergunto: será que alguma vez a academia conseguiu ser isso que ela tanto quis ser? Acredito que não. Pelo menos, não nesses termos.
O fato é que de uma forma ou de outra a ‘ciência’ – de maneira bem geral – sempre esteve atrelada a algum poder específico – religioso, político etc. – até se tornar, ela mesma, um poder próprio por excelência, o poder da ‘verdade’ – a verdade que leva o carimbo de ‘cientificamente comprovada’, a verdade revelada por aqueles que compreendem o mundo muito melhor do que os meros mortais que se deliciam com ‘as opiniões mentirosas’ que rondam por aí e que contaminam o mundo. Mas será que já conseguimos mesmo nos desvincular totalmente da ‘arte da retórica’ para enfim chegar a uma verdadeira ‘ciência da dialética’, por exemplo? Sinceramente, acho que não – ou melhor, quando isso acontece, é meio que contra nossa vontade, quase um ‘erro de cálculo’ nos termos de Rancière. Bakhtin já dizia que todo conhecimento já nasce para ser superado, e que, por isso, é sempre mais interessante (dialeticamente produtivo, digamos) possuir adversários qualificados do que estar rodeado de ‘aliados’ medíocres – nada mais coerente.
Mas o que dizer do evidente controle político que determinados grupos (‘correntes de pensamento’) fazem dos seus respectivos programas para engessar a ‘batalha dialética’ e, assim – ao boicotar ao máximo as visões contrárias às suas –, estabelecer a sua verdade como hegemônica? O que dizer dessa aberração que transforma a ciência em dogma, em fé? Será que essa prática está realmente preocupada com o conhecimento em si, ou apenas com o ego dos que obtêm o controle político da ‘verdade’ naquele determinado espaço? Outro dia ouvi um relato sobre uma professora que em plena sala de aula (numa pós-graduação!) soltou a seguinte pérola: “eu não sei o que é que os anarquistas e os pós-modernos ainda estão fazendo na academia; já que eles a criticam tanto, não deveriam estar lá”. É mole? Seria cômico se não fosse trágico. E o pior é que está cheio de gente por aí que pensa de modo parecido, por mais que poucos tenham coragem de falar tal aberração em público.
A capitalização do conhecimento
E é aqui nesse ponto que a aberração política é complementada pela aberração mercadológica. Afinal, sinceramente, qual é a motivação principal de um pesquisador quando faz (e publica) um artigo, por exemplo? Idealmente, não temos dúvida de que deveria ser o compromisso com o conhecimento, a crença de que aquilo de alguma forma trará uma contribuição clara e efetiva para as discussões daquele campo. Mas infelizmente sabemos que muitas vezes não é exatamente isso que acontece. Normalmente publicamos porque temos que publicar: porque o programa ao qual estamos vinculados nos cobra (e ele quer e precisa pontuar cada vez mais porque o governo e suas agências de financiamento também lhe cobra isso); porque queremos e precisamos ‘fazer’, rechear, nosso currículo para podermos ter uma boa vitrine de pesquisador quando formos concorrer a uma vaga num concurso, por exemplo – ou para manter nossa posição intocada em alguma instituição; e porque, claro, também é bom para o ego saber que publicamos tantos artigos em tempo recorde nas melhores revistas do Brasil e do mundo na nossa área – o que rapidamente fará de nós uma ‘referência’ naquele campo do conhecimento. E é aqui que a lógica do quê se publica se transforma na do quanto se publica; é aqui que a qualidade acaba se vendendo ao mero aspecto quantitativo, o que proporciona a formação de um grande mercado (às vezes, máfia mesmo) de publicação.
Não estou aqui criticando simplisticamente o fato de se publicar. Muito longe disso. Afinal, como dizia Sérgio Sampaio, “um livro de poesia na gaveta não adianta nada; lugar de poesia é na calçada”; da mesma forma, lugar de artigos, de ideias, de descobertas científicas é nos livros, nas revistas, e, mais ainda, idealmente, na calçada também. O problema abordado é o como e o para quem se publica. No primeiro caso, o grande contrassenso é justamente a ‘máfia’ inescrupulosa que muitas vezes se cria para poder publicar cada vez mais. E minha crítica, naturalmente, está direcionada a esses casos (absolutamente reais). Um exemplo são as panelinhas do tipo “pô, bicho, bote meu nome aí no seu artigo, que quando eu fizer o meu eu coloco seu nome também”. Ou então quando o cara publica o mesmo artigo várias vezes mudando apenas algumas palavras em um ou outro parágrafo. Ou ainda quando o cidadão se aproveita do seu título acadêmico (de doutor, mais comumente) e apenas ‘assina’ artigos de/com outros (que não possuem aquela qualificação exigida por tal ou qual revista) para que o artigo possa ser aceito e publicado – muitas vezes o cara não sabe nem o que está escrito no ‘seu’ próprio texto.
Ou também quando o professor dá uma disciplina na faculdade, pede que cada aluno escreva um artigo (publicável, claro) como avaliação e no final ele ‘corrige’, assina junto com os estudantes e engorda seu Lattes em uns 30 ou 40 quilos numa garfada só. Aí depois – o que é ainda mais bizarro – esse cidadão vai para o MSN (hoje em dia, Facebook e Twitter) e estampa o resultado do seu ‘sucesso’: “30 artigos publicados em 2011”. Parabéns para você, meu caro. Mas realmente não é nesse tipo de ciência que eu, particularmente, acredito. Só que o governo e as universidades parecem crer e estimular isso mais que ninguém, e de maneira extremamente superficial. Aí, no fim das contas, acabam ‘punindo’ e ridicularizando aqueles que não seguem tanto essa lógica, colocando-lhe uma estampa pública de ‘produção insuficiente’. Nesse caso, não importa mais nada – rendimento em sala de aula, projetos paralelos (de extensão, inclusive), repercussão de publicações anteriores –, pois os números falam por si: e assim o mercado é fortalecido – capitalismo selvagem.
No que diz respeito ao ‘para quem’ se publica, o problema não é menos grave, já que poucas pesquisas conseguem de fato chegar às ‘calçadas’. Ao contrário, as discussões são extremamente elitizadas, fechadas em si mesmas, e para os mesmos poucos que debatem num ambiente quase que privado, seleto. Até porque, a nossa grande crença (arrogância) na academia é achar que ‘intelectual’ só pode falar com/para ‘intelectual’; que ‘especialista’ só consegue ser compreendido devidamente por outros ‘especialistas’ – afinal, quem de nós quer perder tempo explicando nossas teorias mirabolantes para pessoas tão mediocremente educadas? E ponto final.
Mas aí você vai num congresso que te cobra R$ 400 de inscrição – porque nesses eventos o que vale mais é a sua fama e o seu apelo, assim como quem determina o preço de uma roupa é o simbolismo da marca e não a qualidade do produto em si – e sai de lá com a sensação de que (pensando mercadologicamente) as discussões não valeram mais do que R$ 50, dado o grau de repetitividade e as apresentações em escala industrial, com pouco filtro de qualidade e quase nenhum tempo disponível para um debate realmente qualificado – sem falar que, como o que vale mesmo é apenas apresentar e publicar, muitas vezes o cidadão espera a sua vez, fala o que tem que falar no seu GT e vai embora; e as coisas morrem ali mesmo; afinal, pontuar no Lattes é o que importa. E é dessa forma, dada a grande demanda (pois cada vez mais gente entra no ‘mercado acadêmico’), que o negócio de congressos, colóquios e afins está em constante crescimento, devido ao seu alto grau de lucratividade – financeira e, claro, ‘lattesiana’, já que organizar eventos também é uma ótima forma de ‘pontuar’.
É por isso que, na minha mera opinião, pesquisador que  ‘Lattes’ não ‘morde’ – ele apenas ‘engole’ e ‘vomita’ essa lógica. Não morde porque já foi mordido por um sistema (perverso) que faz com que em muitos casos o autor visto pela vitrine do Lattes pareça muito mais competente do que o que ele é de verdade; que pareça contribuir mais para o seu campo de estudo do que de fato contribui. Não morde, em suma, porque suas pesquisas são meramente funcionais, feitas apenas para seu próprio benefício, o de ter um currículo ‘invejável’, e não para de alguma forma ajudar a melhorar o mundo, sei lá, ou por qualquer outra motivação menos narcísica. E esse é um dos grandes problemas da academia atualmente: em vez de estimular a qualidade das produções através do pensamento crítico, por conta dessa lógica ela acaba contrariamente contribuindo para o conformismo, fazendo com que o indivíduo que entra na universidade com vontade de produzir aquilo em que ele acredita saia preocupado apenas em ‘engordar’ o seu currículo Lattes.
Mais uma vez – só para razoavelmente me precaver de determinadas críticas –, não sou contra o currículo, de forma alguma – até porque é absolutamente importante e necessário organizar, categorizar e publicizar aquilo que a gente faz (inclusive para prestar contas para o governo e a sociedade, que é quem nos financia): o que eu particularmente não engulo, por mais mastigada que essa prática já esteja, é essa lógica mercantil que se apropria cada vez mais do currículo por meio de um uso vazio e irresponsável. Daí que, da mesma forma que utilizamos o termo ‘academia’ para descrever o lugar que frequentamos para malhar o corpo, acabamos, assim, mesmo que inadvertidamente, usando a academia (através do Lattes) apenas para ‘malhar’ o ego. Não que todos sejam assim, obviamente; mas com certeza existem muitos; muitos mais do que gostaríamos que existissem. Ou seja, tudo isso – independente do grau de ocorrência e dos meus possíveis exageros críticos –, portanto, não se trata de uma grande aberração? Para mim, a resposta está mais que clara…
Thiago Rocha é graduado em Jornalismo pela UFS e mestrando no programa de Comunicação e Cultura Contemporâneas da UFBA. Como jornalista, foi editor e colunista político do Caderno Municípios do Jornal Cinform e um dos 20 brasileiros selecionados pela Embaixada Americana para estudar, observar e cobrir as eleições de 2008 através de um programa realizado pela Universidade Estadual da Carolina do Norte. Já no campo acadêmico, tem experiência nos estudos de comunicação política, Internet e mobilização social, e em 2010 foi o vencedor do Prêmio Franklin Delano Roosevelt na categoria monografia com um estudo sobre a utilização das novas mídias por parte do movimento Organizing for America, de Barack Obama.

sexta-feira, 23 de março de 2012

USP vai implantar o diploma virtual


A partir do próximo ano, os estudantes que concluírem seus cursos de graduação na USP receberão o diploma virtual, logo após a colação de grau. Com a implantação dessa iniciativa inédita, a USP torna-se universidade pioneira na emissão de um certificado oficial digital no país. A medida recebeu parecer favorável do Conselho Estadual de Educação (CEE), na reunião realizada na última quarta-feira, dia 21 de março, o que possibilitará que outras instituições adotem a tecnologia.
O diploma virtual possibilitará a comprovação de conclusão de curso àqueles bacharéis que não possam esperar a confecção do diploma em papel. É o caso, em especial, dos alunos que necessitam se inscrever na residência médica, no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em cursos de pós-graduação ou em concursos públicos. “O diploma virtual não suprimirá o diploma em papel, é apenas um certificado mais moderno e de acordo com as “necessidades da atualidade”, afirma o secretário-geral da Universidade, Rubens Beçak.
Segundo Beçak, o aluno receberá uma assinatura digital que dará acesso ao certificado de conclusão de curso e ao histórico escolar. O secretário-geral destaca ainda que o diploma virtual é intransferível e poderá servir como comprovação do curso pela vida toda.
Atualmente, na Secretaria Geral, o certificado de papel é emitido em um mês. “Esse tempo pode variar de acordo com as rotinas das Unidades da USP em relação ao envio de documentos. Mas, na Secretaria, não ultrapassa os trinta dias”, garante.
Beçak avalia que a segurança contra fraudes também será maior. “Trata-se de um sistema tão seguro quanto o da Receita Federal”, destaca o professor, ressaltando que “o risco de falsificações será praticamente zero.” Ele lembra que a questão da segurança em relação a fraudes foi reforçada com a adoção do diploma único, em 2010. “A medida uniformizou um modelo de diploma para todas as Unidades da Universidade”, assevera.
Postado por Jéssica Sobreira.

terça-feira, 13 de março de 2012

Nova lei pode liberar xerox de livro inteiro


Projeto do Ministério da Cultura também prevê uso digital e educativo das obras


Uma possível mudança na lei de direitos autorais, em análise na Casa Civil, vai facilitar a vida dos estudantes que sofrem para pagar o preço exigido pelos livros e apelam até para o scanner na hora de copiar textos. Caso o projeto seja aprovado no Congresso, o xerox de uma obra inteira, que é proibido hoje, será liberado para uso não comercial.
O estudante de engenharia Lucas Filippelli prefere comprar livros usados - Alex Silva/AE
Alex Silva/AE
O estudante de engenharia Lucas Filippelli prefere comprar livros usados
Atualmente, só é permitido copiar algumas páginas e capítulos - apesar de não ser difícil encontrar papelarias que fotocopiem o livro todo.
O anteprojeto de lei, construído pelo Ministério da Cultura (MinC) nos últimos anos por meio de consultas públicas, pode ser avaliado ainda neste semestre, segundo Marcia Barbosa, diretora de direitos intelectuais da Secretaria de Políticas Culturais da pasta.
Além da possibilidade da cópia do livro original na íntegra para uso privado - até mesmo para meios digitais -, as alterações da lei preveem a possibilidade de uso educativo das obras. "É o uso didático de um livro em sala de aula. O professor pode mencionar o livro, mostrá-lo e fazer citações pequenas."
As possíveis mudanças com a revisão da Lei dos Direitos Autorais preocupam a Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR). O advogado Dalizio Barros, representante da ABDR, diz que permitir a cópia do livro inteiro pode fazer a situação sair do controle. "Não pode haver fins lucrativos. Então, a cópia não pode ser feita numa copiadora, que teria lucro com isso. Tem que ser por conta própria e não vale cópia da cópia", explica.
Barros afirma que a maior preocupação da associação hoje é a pirataria digital. "As mídias eletrônicas são ignoradas pela lei. Um PDF num e-mail vai para todo mundo em questão de minutos - é uma pulverização muito grande." Segundo ele, alguns livros são caros porque são importados. Além disso, afirma, as bibliotecas deveriam ser melhor aparelhadas.
Com os altos preços dos livros e a proibição de tirar cópias de obras inteiras, os universitários se viram para economizar e, ao mesmo tempo, não deixar de estudar. As ideias vão além da famosa "pasta do professor", em que o docente deixa os textos das aulas disponíveis para cópia na sala de xerox da faculdade - prática condenada pela ABDR. Algumas infringem a lei, como pegar livros da biblioteca da faculdade e fotografar as páginas - para depois enviar para os colegas de sala, por exemplo.
Opções. Há quem prefira os livros usados. Lucas Filippelli, de 21 anos, estudante de Engenharia de Produção de uma universidade particular do ABC, compra as obras que seus veteranos de curso utilizaram nos anos anteriores. "Paguei R$ 200 em três. O preço de um só novo é R$ 250", conta. "Seria melhor se os livros fossem mais baratos. Prefiro gastar R$ 150 em um novo do que R$ 90 em xerox, que pode vir com folhas e letras faltando."
A internet também facilita a busca. "Alguns artigos encontro no Google Acadêmico ou no Google Books. Quando não acho, alguém da sala escaneia partes ou o livro todo e gera um PDF", afirma a estudante de Design de Moda Camila Regis, de 20 anos. A atual legislação é criticada pelos estudantes. "É inútil por ser de difícil controle - seja pelo xerox, seja por meios digitais", afirma Paulo Amarante, de 26, estudante de Engenharia.
Alguns alunos não acreditam que as mudanças na lei vão alterar o cenário. "Haverá apenas a manutenção do sistema, em que só parte da população tem condições de comprar livros", afirma Julio de Souza Neto, de 23 anos, aluno de Geografia. Ele calcula que gastaria R$ 2,5 mil por semestre se comprasse todos os livros da bibliografia do curso.
Os professores que lecionam em faculdades e universidades destacam ainda mais um problema: muitos livros - alguns clássicos e essenciais para os cursos de ensino superior - têm edições esgotadas.
"Existem livros que só se consegue pela fotocópia. Isso dificulta inclusive no planejamento das aulas, por exemplo", afirma Caroline de Mello Freitas, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e da Faculdade Santa Marcelina.
PARA ENTENDER
Legislação é de 1998
A reprografia de obras literárias foi um dos sete temas que receberam atenção na revisão da Lei de Direitos Autorais. Um anteprojeto de lei foi elaborado em 2010 e submetido à consulta pública. Depois de passar por revisão do Ministério da Cultura, encontra-se na Casa Civil. Não há prazo legal para que siga ao Congresso.
A lei de vigente (n.º 9.610) é de 1998. De acordo com a legislação, são protegidos os textos de obras literárias, científicas, conferências, sermões, ilustrações, cartas geográficas, músicas (com ou sem letra), desenhos, pinturas, esculturas e arte cinética, entre outras.

Universitários de SP mudam visual da TAM Linhas Aéreas



SÃO PAULO – Estudantes do Centro Universitário Belas Artes e do Senac ganharam um concurso da TAM para repaginar o visual da companhia aérea. Os alunos enviaram sugestões de novos desenhos de uniformes, cartões de embarque e até das bagagens da tripulação, entre outros itens do dia a dia da empresa.
Os autores e coordenadores dos melhores trabalhos receberão troféu e serão premiados com uma viagem para Seattle (EUA), onde vão conhecer o Centro de Design da Boeing, com direito a hospedagem e traslados terrestres.
O projeto foi apenas um piloto (sem trocadilhos). Começou em março do ano passado e registrou inscrições de alunos da Belas Artes, do Senac e da Federal do Rio de Janeiro. Os universitários assistiram a palestras sobre a TAM antes de começar a criar os novos materiais.
Dos seis trabalhos vencedores, cinco são da Belas Artes. Três são projetos de moda, entre eles o da aluna do 7º período da graduação em Design de Moda Ananda Lima, de 20 anos. Inspirada nos estilistas Coco Chanel e Christian Lacroix, ela criou novos uniformes para os agentes de aeroporto (veja os croquis abaixo).
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“Nunca havia desenhado uniformes antes, então aceitei o desafio. Todo dia a gente vê pessoas uniformizadas e as pessoas nem se tocam que alguém parou para desenhar aquelas roupas”, diz Ananda. Antes do trabalho, a estudante conta que pesquisou sobre a filosofia da empresa e os materiais utilizados nos uniformes atuais. “Acabei sabendo que a TAM tem uma ideia de tradição e quer passar mensagem de confiança.”
Ananda desenhou apenas modelos para mulheres. Disse que queria destacar a “feminilidade” no corte e no desenho de acessórios como avental, lenços e malas. O projeto foi batizado de 20′s Neo Traditional.
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Para a tripulação, saíram vitoriosos os projetos de uniforme Clássicos da Moda, dos alunos Emanoel Silva Santos e Natália Serafim Chvarts, e Era um rabisco e pulsava, de Daiane Ferreira Miranda Neves e Elisângela Brescansim.
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Para a categoria Aeroportos, Carolina Campos de Oliveira Ferreira criou etiquetas de bagagem estilizadas e Fernanda Souza Vaz de Oliveira investiu em um novo modelo para os tíquetes de embarque.
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Do Senac, o vencedor foi o projeto Museu Digital, das estudantes Ana Carolina Bastos da Silva e Juliana Pereira Cruz.
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A avaliação dos trabalhos inscritos foi realizada primeiro pelo Comitê Universitário (com professores de cada instituição), depois pelo Comitê de Viabilidade (gestores da TAM e professores) e, por último, pelo Comitê TAM (executivos da companhia).
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O concurso abriu espaço para criações dirigidas à operação da TAM Linhas Aéreas e das diferentes unidades da companhia – TAM Viagens (operadora de turismo), TAM Cargo (unidade de cargas), Museu TAM e TAM Aviação Executiva.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Professores programam paralisação de três dias para cobrar cumprimento do piso


Na próxima semana, professores de todo o País planejam paralisar as atividades por três dias para cobrar de governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério. A lei que instituiu uma remuneração mínima para profissionais da rede pública foi aprovada em 2008, mas ainda hoje causa polêmica. Estados e municípios alegam não ter recursos para pagar o piso, especialmente agora que o Ministério da Educação anunciou o valor para 2012 – R$ 1.451. O reajuste foi de 22%.
A categoria irá cruzar os braços entre os dias 13 e 16 de março (de quarta a sexta-feira). Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, o fato de alguns Estados ainda não cumprirem a lei reforça a necessidade de um “movimento forte” por parte da categoria para reivindicar melhorias na remuneração.
“Eles (gestores públicos) entendem que a lei precisa ser cumprida a partir do enfrentamento, da mobilização. Chega de brincar que estão valorizando o professor”, reclama Leão.
Nos Estados e municípios em que a Lei do Piso já é cumprida, o presidente da CNTE avalia que a mobilização deverá ser menos intensa, com foco nas reivindicações locais, inclusive a construção de planos de carreira. “Nosso intuito não é a paralisação pela paralisação, mas onde houver necessidade”, explicou. As atividades são organizadas pelos sindicatos locais e incluirão manifestações nas sedes dos governos, passeatas e outros atos públicos.

Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,professores-programam-paralisacao-de-tres-dias-para-cobrar-cumprimento-do-piso,845748,0.htm

FILMES em EXIBIÇÃO: CINECERCLA BOULEVARD SHOPPING CAMPINA GRANDE


HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DO CINESERCLA CAMPINA
Segunda-feira à Sábado: 10:00h as 22:00h
Domingo: 11:00h as 22:00h


O Cinesercla traz mais uma novidade pra você, que agora pode garantir seu ingresso sem sair de casa, comprando online pelo sitehttp://htticket.com.br/sercla/boulevard/
A programação foi fornecida pela empresa exibidora e poderá ser alterada.

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Nota: 9,9
Votos: 12610
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CADA UM TEM A GêMEA QUE MERECE
O calmo Jack é surpreendido pela visita de sua irmã gêmea, Jill. Inicialmente, ela passaria apenas o dia de ação de graças com a família de seu irmão mas, para a infelicidade de Jack, Jill acaba ficando muito mais tempo do que o esperado.
Artistas Principais
Adam Sandler ... Jack Sadelstein / Jill Sadelstein
Al Pacino ... O Próprio
Katie Holmes ... Erin Sadelstein
Elodie Tougne ... Sofia Sadelstein
Rohan Chand ... Gary Sadelstein
Eugenio Derbez ... Felipe / Felipe's Grandma
David Spade ... Monica
...
Direção: Dennis Dugan
Censura: 10 anos
Classificação: Comédia
Duração: 1h 31min
Observação:Cópia dublada.
Sala: Campina 05
Horários: 14h30 - 16h30 - 18h30 e 20h30
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Nota: 5,8
Votos: 54
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PODER SEM LIMITES
Três amigos ganham superpoderes após ingerir uma substância misteriosa. No início, usam estes poderes para brincar com os seus conhecidos, mas com o passar do tempo passam a assumir tarefas mais difíceis, adquirindo um senso de imortalidade e impunidade. A partir daí, são forçados a avaliar conceitos éticos e morais e a traçar o limite para o uso destas novas habilidades.
Artistas Principais
Dane DeHaan ... Andrew Detmer
Alex Russell ... Matt Garetty
Michael B. Jordan ... Steve Montgomery
Michael Kelly ... Richard Detmer
Ashley Hinshaw ... Casey Letter
Bo Petersen ... Karen Detmer
Anna Wood ... Monica
...
Direção: Josh Trank
Censura: 12 anos
Classificação: Terror
Duração: 1h 24min
Observação:Cópia legendada.
Sala: Campina 04
Horários: 14h20 - 16h20 - 18h20 e 20h20
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Nota: 8,0
Votos: 53
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BILLI PIG
A aspirante a atriz Marivalda (Grazi), seu marido Wanderley (Selton), um corretor de seguros falido, e um falso padre fazem de tudo para se dar bem na vida. Quando descobrem que o chefe do tráfico no morro tem uma filha muito doente prometem que vão salva-lá. Uma grande recompensa em dinheiro está em jogo e agora todos terão que correr atrás do milagre prometido. No meio disto tudo, o porco de brinquedo e de estimação de Marivalda passa a falar com ela, como se fosse um grande conselheiro, advertindo sobre as trapaças e confusões que o marido não para de arranjar.
Artistas Principais
Selton Mello ... Wanderley
Grazielli Massafera ... Marivalda
Milton Gonçalves ... Roberval
Zezeh Barbosa ... Mãe de Roberval
Milhem Cortaz ... Assistente da Dona Generosa
Arlindo Cruz ... O Próprio
Aimée Espinosa ... Miss Sandy
...
Direção: José Eduardo Belmonte
Censura: 12 anos
Classificação: Comédia
Duração: 1h 51min
Observação:Filme nacional.
Sala: Campina 02
Horários: 14h50 - 16h50 - 18h50 e 20h50
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Nota: 10,0
Votos: 4713
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A DAMA DE FERRO
Margaret Thatcher (Meryl Streep) foi por mais de dez anos a Primeira-Ministra Britânica e teve uma série de importantes decisões em suas mãos. Algumas delas foram feitas durante a Guerra das Malvinas, em 1982. O filme mostra, por meio de uma série de flashbacks, as ações da Dama de Ferro, durante os 17 dias que precederam o conflito.
Artistas Principais
Meryl Streep ... Margaret Thatcher
Jim Broadbent ... Denis Thatcher
Susan Brown ... June
Alice da Cunha ... Cleaner
Phoebe Waller-Bridge ... Susie
Iain Glen ... Alfred Roberts
Alexandra Roach ... Margaret Thatcher
...
Direção: Phyllida Lloyd
Censura: 12 anos
Classificação: Drama
Duração: 1h 45min
Observação:Cópia legendada.
Sala: Campina 01
Horários: 14h40 - 16h40 - 18h40 e 20h40
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Nota: 9,6
Votos: 143
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TãO FORTE E TãO PERTO
Aos 11 anos de idade, Oskar Schell é uma criança excepcional: inventor amador, admirador da cultura francesa, pacifista. Depois de encontrar uma misteriosa chave que pertencia a seu pai, que morreu no World Trade Center no 11/09, ele embarca em uma incrível jornada – uma urgente e secreta busca por um segredo pelas cinco regiões de Nova York. Enquanto Oskar vaga pela cidade, ele encontra pessoas de topos os tipos, todos sobreviventes em seus próprios caminhos. Por fim, a jornada de Oskar termina onde começou, mas com o consolo da experiência mais humana de todas: o amor.
Artistas Principais
Tom Hanks ... Thomas Schell
Thomas Horn ... Oskar Schell
Sandra Bullock ... Linda Schell
Zoe Caldwell ... Oskar's Grandmother
Dennis Hearn ... Minister
Paul Klementowicz ... Homeless Man
Julian Tepper ... Deli Waiter
...
Direção: Stephen Daldry
Censura: 10 anos
Classificação: Drama
Duração: 2h 09min
Observação:Cópia legendada.
Sala: Campina 03
Horários: 13h50 - 16h10 - 18h30 e 20h50
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Nota: 7,9
Votos: 278
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MOTOQUEIRO FANTASMA 2 - ESPíRITO DE VINGANçA
Nicolas Cage está de volta no papel de Johnny Blaze em: O Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança (Ghost Rider: Spirit of Vengeance). Depois de se esconder na Europa, Blaze é recrutado por uma seita secreta da igreja para salvar um garoto (Fergus Riordan) do demônio (Ciaran Hinds). Johnny tenta recusar o chamado, mas essa é a sua grande chance de se livrar de sua maldição.
Artistas Principais
Nicolas Cage ... Johnny Blaze / Ghost Rider
Violante Placido ... Nadya
Ciarán Hinds ... Roarke
Idris Elba ... Moreau
Johnny Whitworth ... Ray Carrigan
Fergus Riordan ... Danny
Spencer Wilding ... Grannik
...
Direção: Mark Neveldine / Brian Taylor
Censura: 12 anos
Classificação: Ação
Duração: 1h 35min
Observação:Cópia dublada.
Sala: Campina 04
Horários: 14h40- 16h40- 18h40 e 20h40