Número de instituições sem aulas chega a 49
Após o cancelamento de uma reunião com o secretário de Ensino
Superior, Amaro Henrique Pessoa Lins, do Ministério da Educação, que
estava agendada para quarta-feira (23), o Andes-SN (Sindicato Nacional
dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) decidiu que a greve
nas universidades federais continua nesta quinta-feira (24).
A paralisação começou no dia 17 e já atinge 49 instituições de ensino superior, sendo que 46 são universidades federais e quatro são institutos federais: CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas Gerais; IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais); IFPI (Instituto Federal do Piauí) e Instituto Federal e Tecnológico do Sudeste de Minas Gerais.
No final da tarde de ontem, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, criticou o movimento e disse que os sindicatos descumpriram o acordo com o governo federal ao declarar greve.
— Não vejo o porquê de uma greve neste momento, neste cenário em que o governo demonstra todo interesse em cumprir o acordo e há tempo para negociar.
Após a declaração oficial do ministro, a presidente do Andes-SN, Marina Barbosa, afirmou que o fato de ele ter feito o apelo demonstra a força da greve. De acordo com Marina, não houve nenhum fato novo que alterasse o curso da paralisação.
— O debate está acontecendo desde agosto de 2010. O dia 31 de março era o prazo definitivo para o governo apresentar a reestruturação da carreira, fechado a partir de um acordo emergencial feito em agosto de 2011. O processo corrido não justifica o atraso que ocorreu, nem a posição irredutível que o governo tem mantido na mesa de negociação. Não apresentaram nenhuma proposta.
Os professores ganharam aumento de 4% e incorporação de algumas gratificações retroativas a março. Porém, Marina diz que a promessa de reestruturação da carreira não foi cumprida.
Entre as revindicações dos professores está a incorporação de gratificações, acréscimo de titulação, melhores condições de trabalho e reestruturação do plano de carreira nos campi criados com o Reuni.
Os professores também pedem aumento do piso salarial dos atuais R$ 557,51 para R$ 2.329,35, valor calculado pelo Dieese como salário mínimo para suprir as necessidades previstas na Constituição Federal.
A paralisação começou no dia 17 e já atinge 49 instituições de ensino superior, sendo que 46 são universidades federais e quatro são institutos federais: CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas Gerais; IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais); IFPI (Instituto Federal do Piauí) e Instituto Federal e Tecnológico do Sudeste de Minas Gerais.
No final da tarde de ontem, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, criticou o movimento e disse que os sindicatos descumpriram o acordo com o governo federal ao declarar greve.
— Não vejo o porquê de uma greve neste momento, neste cenário em que o governo demonstra todo interesse em cumprir o acordo e há tempo para negociar.
Após a declaração oficial do ministro, a presidente do Andes-SN, Marina Barbosa, afirmou que o fato de ele ter feito o apelo demonstra a força da greve. De acordo com Marina, não houve nenhum fato novo que alterasse o curso da paralisação.
— O debate está acontecendo desde agosto de 2010. O dia 31 de março era o prazo definitivo para o governo apresentar a reestruturação da carreira, fechado a partir de um acordo emergencial feito em agosto de 2011. O processo corrido não justifica o atraso que ocorreu, nem a posição irredutível que o governo tem mantido na mesa de negociação. Não apresentaram nenhuma proposta.
Os professores ganharam aumento de 4% e incorporação de algumas gratificações retroativas a março. Porém, Marina diz que a promessa de reestruturação da carreira não foi cumprida.
Entre as revindicações dos professores está a incorporação de gratificações, acréscimo de titulação, melhores condições de trabalho e reestruturação do plano de carreira nos campi criados com o Reuni.
Os professores também pedem aumento do piso salarial dos atuais R$ 557,51 para R$ 2.329,35, valor calculado pelo Dieese como salário mínimo para suprir as necessidades previstas na Constituição Federal.
De acordo com o Andes-SN, durante o período de greve, os profissionais das instituições de ensino devem organizar escalas de serviço para que o atendimento à população em hospitais universitários não seja prejudicado.
Disponível em: http://noticias.r7.com/educacao/noticias/sem-negociacao-com-o-governo-greve-nas-federais-continua-por-tempo-indeterminado-20120524.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário