A UFDG (Universidade Federal da Grande Dourados), a UFSM
(Universidade Federal de Santa Maria) e o campus Jataí da UFG
(Universidade Federal de Goiás) devem aderir à paralisação nacional de
professores nesta segunda-feira (28), afirma o Andes (Sindicato Nacional
dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).
A paralisação geral começou no dia 17 e, com as três universidades, o número de instituições paralisadas deve chegar a 52.
Além das 48 universidades federais, também estão em greve docentes de quatro institutos federais: CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas Gerais; IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais); IFPI (Instituto Federal do Piauí) e Instituto Federal e Tecnológico do Sudeste de Minas Gerais.
O sindicato da categoria estima que mais de 500 mil alunos estão sem aulas por conta da greve. Entre as principais reivindicações estão a incorporação de gratificações, acréscimo de titulação, melhores condições de trabalho e reestruturação do plano de carreira nos campi criados com o Reuni.
Os professores também pedem aumento do piso salarial dos atuais R$ 557,51 para R$ 2.329,35, valor calculado pelo Dieese como salário mínimo para suprir as necessidades previstas na Constituição Federal.
Protesto
Os docentes em greve marcaram um protesto para a manhã de hoje. Os professores devem se reunir em vigília para em frente ao Ministério do Planejamento, às 11h, para aguardar a reunião entre os representantes do sindicato e o secretário de Relações do Trabalho do Planejamento, Sergio Mendonça.
A expectativa é que Mendonça apresente uma proposta em relação às reivindicações dos docentes quanto à reestruturação do plano de carreira.
Outro lado
Em nota divulgada no início da greve, o MEC (Ministério da Educação) informou que "as negociações salariais com o sindicato começaram em agosto passado, quando foi acertada a proposição de um reajuste salarial linear de 4%, a partir de março de 2012".
Segundo a notificação oficial, o ministro Aloizio Mercadante interferiu diretamente junto à presidente Dilma Rousseff para acelerar a aprovação do projeto de lei que previa o aumento para a categoria. "A medida provisória foi assinada na sexta-feira (11) e publicada no Diário Oficial, assegurando o reajuste de 4% retroativo ao mês de março, além das gratificações específicas do magistério superior e de atividade docente do ensino básico, técnico e tecnológico".
A paralisação geral começou no dia 17 e, com as três universidades, o número de instituições paralisadas deve chegar a 52.
Além das 48 universidades federais, também estão em greve docentes de quatro institutos federais: CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas Gerais; IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais); IFPI (Instituto Federal do Piauí) e Instituto Federal e Tecnológico do Sudeste de Minas Gerais.
O sindicato da categoria estima que mais de 500 mil alunos estão sem aulas por conta da greve. Entre as principais reivindicações estão a incorporação de gratificações, acréscimo de titulação, melhores condições de trabalho e reestruturação do plano de carreira nos campi criados com o Reuni.
Os professores também pedem aumento do piso salarial dos atuais R$ 557,51 para R$ 2.329,35, valor calculado pelo Dieese como salário mínimo para suprir as necessidades previstas na Constituição Federal.
Protesto
Os docentes em greve marcaram um protesto para a manhã de hoje. Os professores devem se reunir em vigília para em frente ao Ministério do Planejamento, às 11h, para aguardar a reunião entre os representantes do sindicato e o secretário de Relações do Trabalho do Planejamento, Sergio Mendonça.
A expectativa é que Mendonça apresente uma proposta em relação às reivindicações dos docentes quanto à reestruturação do plano de carreira.
Outro lado
Em nota divulgada no início da greve, o MEC (Ministério da Educação) informou que "as negociações salariais com o sindicato começaram em agosto passado, quando foi acertada a proposição de um reajuste salarial linear de 4%, a partir de março de 2012".
Segundo a notificação oficial, o ministro Aloizio Mercadante interferiu diretamente junto à presidente Dilma Rousseff para acelerar a aprovação do projeto de lei que previa o aumento para a categoria. "A medida provisória foi assinada na sexta-feira (11) e publicada no Diário Oficial, assegurando o reajuste de 4% retroativo ao mês de março, além das gratificações específicas do magistério superior e de atividade docente do ensino básico, técnico e tecnológico".
Na última quarta-feira (23), o ministro Aloizio Mercadante criticou o movimento grevista.
— Não vejo o porquê de uma greve neste momento, neste cenário em que o governo demonstra todo interesse em cumprir o acordo e há tempo para negociar.
De acordo com Mercadante, a demora na negociação do plano se deu em função da morte do secretário executivo do Ministério do Planejamento, Duvanier Costa, que era responsável pela negociação salarial de todo o serviço público federal.
— Até encontrar um substituto para o cargo tivemos um certo atraso que prejudicou a negociação, mas não traz nenhum prejuízo material ao docente, porque o acordo previa mudanças na carreira a partir de 2013.
Confira a lista das instituições federais que aderiram à greve
1. CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas Gerais
2. FURG (Universidade Federal do Rio Grande)
3. IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais)
4. IFPI (Instituto Federal do Piauí)
5. Instituto Federal e Tecnológico do Sudeste de Minas Gerais
6. UFAC (Universidade Federal do Acre)
7. UFAL (Universidade Federal de Alagoas)
8. UFAM (Universidade Federal do Amazonas)
9. UFCG (Universidade Federal de Campina Grande)
10. UFERSA (Universidade Federal do Semi-Árido) – Mossoró
11. UFES (Universidade Federal do Espírito Santo)
12. UFF (Universidade Federal Fluminense)
13. UFG (Universidade Federal de Goiás) - Campus Catalão
14. UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora)
15. UFLA (Universidade Federal de Lavras)
16. UFMA (Universidade Federal do Maranhão)
17. UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso)
18. UFMT-RO (Universidade Federal do Mato Grosso / Rondonópolis)
19. UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto)
20. UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará)
21. UFPA (Universidade Federal do Pará /Central)
22. UFPA (Universidade Federal do Pará /Marabá)
23. UFPB (Universidade Federal da Paraíba / Cajazeiras)
24. UFPB (Universidade Federal da Paraíba)
25. UFPB-PATOS (Universidade Federal da Paraíba / Patos)
26. UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)
27. UFPI (Universidade Federal do Piauí)
28. UFPR (Universidade Federal do Paraná)
29. UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia)
30. UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)
31. UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)
32. UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
33. UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco)
34. UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
35. UFS (Universidade Federal de Sergipe)
36. UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rey)
37. UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro)
38. UFU (Universidade Federal de Uberlândia)
39. UFV (Universidade Federal de Viçosa)
40. UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri)
41. UnB (Universidade de Brasília)
42. Unifal (Universidade Federal de Alfenas)
43. Unifap (Universidade Federal do Amapá)
44. Unifesp (Universidade Federal de São Paulo)
45. Unipampa (Universidade Federal do Pampa)
46. Unir (Universidade Federal de Rondônia)
47. Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro)
48. Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco)
49. UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná)
50. UFDG (Universidade Federal da Grande Dourados)
51. UFSM (Universidade Federal de Santa Maria)
52. UFG (Universidade Federal de Goiás) - Campus Jataí
Disponível em: http://noticias.r7.com/educacao/noticias/mais-tres-universidades-federais-entram-em-greve-nesta-segunda-feira-20120528.html
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