Os professores da UFCG decidiram hoje pela manhã (31/08), numa assembleia geral, continuar em greve por tempo indeterminado. A categoria também decidiu intensificar a mobilização buscando a reabertura das negociações com o governo federal. Os docentes votaram por rejeitar qualquer projeto de lei que restrinja o direito de greve no serviço público federal.
A decisão de continuar a greve foi aprovada por ampla maioria dos participantes da assembleia. Apenas sete docentes votaram contra e três se abstiveram. 121 professores participaram da assembleia, que aconteceu no Auditório da Unidade Acadêmica de Arte e Mídia.
No item de informes o Comando de Greve Local da UFCG repassou os últimos informes da greve em nível nacional, principalmente as ações realizadas pelo Comando Nacional de Greve esta semana. Também foram repassadas as ações realizadas em nível local.
Em seguida, o Comando Local, através do professor Juscelino Farias, mostrou uma apresentação contendo alguns dos desafios do movimento como: a superação da data 31 de agosto como limite que o governo federal tenta impor para o encerramento das negociações e as perspectivas e estratégias para superá-la.
Em seguida, no ponto de pauta de avaliação da greve, vários professores reforçaram o encaminhamento dos Comandos Nacional e Local de Greve de manutenção da paralisação, avaliando que é possível continuar buscando a reabertura das negociações com o governo sobre os dois pontos principais de pauta da categoria: a reestruturação da carreira e melhoria das condições de trabalho.
O professor do Curso de Geografia, Tiago Romeu, ressaltou que se a negociação em relação a carreira foi insuficiente e interrompida pelo governo, em relação a melhoria das condições de trabalho isto sequer ocorreu, onde que justifica a continuidade da greve.
O professor Josevaldo Cunha avaliou que a categoria não pode colocar sobre si a culpa por mais de três meses de greve, mas verdadeiramente atribuir ao governo a responsabilidade e a intransigência por não realizar negociações efetivas e depois interrompê-las de forma unilateral.
Vários posicionamentos dos professores que se seguiram demonstraram o grau de insatisfação dos docentes em relação à postura do governo e a disposição da categoria em manter a greve, o que se confirmou na votação sobre a manutenção ou não da paralisação, quando uma ampla maioria manteve a greve.
Durante a assembleia, os professores também decidiram se posicionar contra qualquer tipo de tentativa ou projeto de lei que o governo federal envie ao Congresso para regulamentar a greve no serviço público federal, com o objetivo de restringir este direito dos trabalhadores.
Fonte: Comando Local de Greve da UFCG.
A greve é forte, e a luta é agora...
ResponderExcluirVamos em frente!!
Esperamos que a greve só termine quando a 'luta' pelas metas da educação sejam atingidas, pois só assim valerá o esforço desses árduos três meses de lutas e 'tapas' arremessados à educação pelo Governo Dilma...
ResponderExcluirVamos em frente!!