domingo, 2 de setembro de 2012

Campanha contra agrotóxicos busca financiamento colaborativo para expandir ações


Como nos alimentamos? Como os alimentos são produzidos e cuidados até chegarem à mesa? Estes são alguns dos questionamentos fundamentais para a criação da Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, que reúne um grande grupo de redes, movimentos sociais, associações e pesquisadores desde 2011.
Por meio de comitês estaduais e municipais, a Campanha tem trabalhado para mostrar que existem alternativas ao uso abusivo de agrotóxicos e defende outro modelo de desenvolvimento agrário, que “valoriza a agroecologia ao invés dos agrotóxicos e transgênicos”.

O Brasil é o país que mais consome agrotóxicos no mundo – cada brasileiro consome em média 5,2 litros por ano! Os dados são ainda mais assustadores se levarmos em conta que o nosso país compra produtos que são proibidos no resto do mundo. Por conta de uma política dominada por grandes indústrias químicas, ainda comemos alimentos contaminados com venenos que foram banidos há anos em outros países.
Anvisa mostra que usamos 19% de todos os defensivos agrícolas produzidos no mundo, na frente dos EUA, que consome 17%. Em 2011, o Brasil registrou 8 mil casos de intoxicação por agrotóxicos.
Mudança
A Campanha, para aumentar o número de ações e a difusão de informações, criou um projeto de financiamento colaborativo no site Catarse. O objetivo é atingir R$18.800 para trabalhar em frentes como a formação de mais colaboradores para difundir o trabalho, sessões de cine-debate com o filme O Veneno Está na Mesa (veja na íntegra abaixo), palestras e cursos em comunidades, escolas e ONGS, panfletos informativos e cartilhas, produção de um curta metragem, realização de ações junto ao poder público e propostas legislativas, apoio à criação e manutenção de hortas orgânicas comunitárias e manutenção de um canal de comunicação constante com a sociedade.

A arrecadação do financiamento vai até dia 18 de setembro e qualquer pessoa podeparticipar com valores a partir de R$15. Ficou interessado em saber mais? Acesse o site do Catarse, assista ao vídeo explicativo do projeto e veja como ajudar.
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