segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

XV ENCONTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DO NORTE E NORDESTE E PRÉ-ALAS BRASIL





A Coordenação Geral do XV Encontro de Ciências Sociais do Norte e Nordeste e 
PRÉ-ALAS Brasil (em preparação para a realização do XIX Congresso Internacional 
da Associação Latino-americana de Sociologia) torna público o presente edital de 
convocação de participantes e seleção de trabalhos  científicos para compor a 
programação do referido evento.  


Postado por Jéssica Sobreira.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

‘Privatização está de volta à agenda do País’

Para o ex-ministro das Comunicações do governo Fernando Henrique, leilão de aeroportos representa a retomada de um modelo





RIO - Em contraste com o que o PT defendia nos anos 90, o governo Dilma privatizou ontem três dos mais importantes aeroportos do País. Para o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, o leilão nada mais é do que o retorno das privatizações no País, política que foi alvo de críticas petistas na gestão de FHC e nas campanhas presidenciais que se seguiram.
Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique, ele critica o modelo adotado agora, em especial a manutenção da Infraero no capital dos aeroportos concedidos.
Em entrevista ao Estado, Mendonça de Barros rebate o argumento do governo de que a presença da estatal tem o objetivo de obter dividendos para investir nos outros aeroportos. Para ele, esses recursos poderiam vir do valor pago pelas concessionárias ao governo, que seriam maiores se a estatal não permanecesse no negócio.
A seguir, os principais trechos da entrevista.
Como o senhor vê o modelo adotado para a concessão dos aeroportos?
Dada a posição ideológica do PT contra as privatizações, o modelo me parece razoável e eficiente. Não é meu modelo ideal, mas o mais importante desse leilão é que ele marca a volta da privatização como instrumento legítimo e eficiente para aumentar os investimentos na infraestrutura. Depois de mais de oito anos sistematicamente colocado no limbo por questões políticas e ideológicas, a parceria entre governo, via agências reguladoras, e setor privado volta à agenda do País.
No que esse modelo difere daqueles do governo FHC?
A menos da participação da Infraero - uma verdadeira jabuticaba criada pelo PT para tentar diferenciar o modelo de agora dos adotados no período FHC -, a lógica intrínseca dos contratos de concessão é a mesma: um grupo privado, explorando os serviços comercialmente segundo seus objetivos de eficiência e lucratividade, mas balizado por regras estabelecidas pela Anac. Na sua função de agência reguladora é ela que estabelece as regras de defesa do cidadão consumidor e fiscaliza a qualidade e economicidade dos serviços prestados.
O apetite dos investidores está maior agora que naquela época?
Sim, pois o Brasil é hoje uma economia mais estável - inclusive em termos políticos pela nova postura do PT - e com uma economia que encontrou nova dinâmica a partir do surgimento da China como grande potência econômica. Nossas reservas externas são substanciais, o que faz com que nossa moeda seja uma das mais fortes do mundo emergente. Além disso, a crise nos Estados Unidos e na Europa faz dos países como o Brasil um dos polos mais dinâmicos na próxima década.
Na sua avaliação, a Infraero deveria continuar com a fatia de 49% nos aeroportos concedidos?
Não acho esta questão relevante, embora para mim ela não faça sentido, pois é a Anac que tem a responsabilidade de regular e fiscalizar esse setor. O argumento de usar parte dos lucros nos aeroportos privatizados para financiar suas atividades nos aeroportos deficitários não faz sentido, pois estes recursos deveriam vir do pagamento das concessões. É preciso entender que os preços pagos pelo setor privado nos leilões já levam em conta que apenas 51% dos lucros serão apropriados por eles. Se não houvesse esta imposição, os ganhos seriam mais elevados via maior pagamento pelas concessões e mais que compensariam financeiramente a não participação da Infraero.
A vitória dos fundos de pensão de estatais em Guarulhos significa que o governo continuará com forte influência sobre a gestão desse aeroporto?
Os fundos de pensão públicos são grandes investidores institucionais no Brasil e, principalmente agora que os juros reais no Brasil estão se reduzindo, têm todo o direito de buscar alternativas de investimento.

Postado por Jéssica Sobreira.

II Prêmio Experiência Educacionais Inclusivas - a escola aprendendo com as diferenças


O que é o II Prêmio Experiência Educacionais Inclusivas - a escola aprendendo com as diferenças ?




O II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas - a escola aprendendo com as diferenças tem como objetivo promover, difundir e valorizar experiências escolares inovadoras e efetivas de inclusão escolar de estudantes com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, realizadas por gestores, educadores, professores e estudantes.

Nessa segunda edição, serão premiados Relatos de Experiências das escolas públicas de educação básica e das secretarias de educação; e, Textos Narrativos produzidos por estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, matriculados nas escolas públicas brasileiras. Será, também, concedida Menção Honrosa à experiência inclusiva de educação infantil que se destacar.



Leia Mais em: http://peei.mec.gov.br/interna.php?page=11


Postado por Jéssica Sobreira.

Curso pré-vestibular da UFCG oferece 350 vagas em Campina Grande


Inscrições acontecem na Biblioteca Central


Minha turma do PVS/UFCG 2011. (Créditos: Janaína Barbosa e Giselle Gomes).


Até a próxima sexta-feira, dia 10, acontecem no campus de Campina Grande as inscrições para o Programa Pré-Vestibular Solidário (PVS) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). São oferecidas 350 vagas para alunos que concluíram o Ensino Médio em escolas públicas ou foram bolsistas em escolas privadas.

As inscrições estão sendo realizadas na Biblioteca Central, das 8h às 11h30min e das 14h às 17h30min. Os candidatos devem preencher formulário específico, no local da inscrição, anexando uma fotografia 3x4, cópia da Identidade, CPF, histórico escolar ou certificado de conclusão do Ensino Médio, comprovante de residência e, para os que foram bolsistas, declaração da escola. A taxa custa R$ 10.

A seleção será realizada através de sorteio, aberto aos candidatos, programado para o sábado, dia 11 de fevereiro, às 14h30min, no Ginásio de Esportes da UFCG. As aulas serão ministradas das 18h30min às 21h30min e devem começar no dia 5 de março.

Postado por Jéssica Sobreira.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica


28 de maio a 1º de junho de 2012 em Florianópolis - SC
II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica
Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (FMEPT) é um fórum temático do Fórum Mundial de Educação (FME), um movimento pela cidadania e pelo direito universal à educação que busca levantar propostas que integrem a plataforma mundial de educação. A primeira edição do FMEPT foi realizada em 2009, em Brasília. Para a segunda edição do Fórum, a cidade deFlorianópolis – capital do estado de Santa Catarina - foi escolhida para sediar o evento que será realizado de 28 de maio a 1º de junho de 2012.
Você pode participar do II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica de diversas formas. Todas as inscrições são gratuitas. Confira as modalidades:
  • Participante – Inscrição para quem quer assistir às conferências, aos debates, participar das atividades autogestionadas e visitar as mostras e feiras.
  • Atividades autogestionadas – Inscrição somente para as entidades que compõem o Comitê Organizador e que quiserem propor uma atividade autogestionada de sua responsabilidade. Disponível a partir da segunda quinzena de dezembro de 2011.
  • Pôsteres – Inscrição para estudantes e professores que quiserem apresentar trabalho em mostra durante o evento. Disponível a partir de fevereiro de 2012.
  • Feira Gastronômica – Inscrição para as entidades que desejam participar da Feira Gastronômica – preferencialmente integrantes do Comitê Organizador. Disponível a partir de fevereiro de 2012.
  • Voluntários – Inscrição para as pessoas que quiserem atuar como voluntários, ajudando na operacionalização do evento. Disponível a partir de abril de 2012.
Em caso de dúvidas, envie um email para forum@ifsc.edu.br
.


Participantes:
Página:
http://2sitefmept.ifsc.edu.br/

Postado por Jéssica Sobreira.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Professores do ensino médio serão os primeiros a usar o tablet nas escolas públicas



Brasília – O uso de tablet na rede pública de ensino vai começar pelos professores do ensino médio. A partir do segundo semestre, o Ministério da Educação (MEC) deve iniciar a distribuição dos equipamentos para 598.402 docentes.
Os primeiros da lista são os professores de escolas que já têminternet em alta velocidade (banda larga), que somam 58.700 unidades. A ideia é o computador portátil chegar a 62.230 escolas públicas urbanas.
Para o MEC, o programa tem mais chances de sucesso se o professor dominar o equipamento e o seu uso, antes de chegar ao aluno. “A inclusão digital tem que começar pelo professor. Se ele não avançar, dificilmente a pedagogia vai avançar”, disse o ministro Aloizio Mercadante. Cursos de capacitação presencial e à distância vão ser oferecidos ao professor, assim que o aparelho começar a ser distribuído.
Com o tablet, o professor poderá preparar as aulas, acessar a internet e consultar conteúdos disponíveis no equipamento - revistas pedagógicas, 60 livros de educadores, principais jornais do país e aulas de física, matemática, biologia e química da Khan Academy, organização não governamental que distribui aulas on-lineusadas em todo o mundo.
As aulas preparadas no tablet, segundo o ministro, serão apresentadas por meio da lousa digital, espécie de retroprojetor combinado com computador, que muitas escolas já usam desde o ano passado. No decorrer de 2011, foram entregues 78 mil desses equipamentos.
Para o ministro, a tecnologia do tablet, em que os comandos podem ser acionados por meio de toques na tela, é mais “amigável” para leitura e acesso à internet em comparação a outros computadores.
 
Com a novidade, Mercadante espera também tornar a sala de aula mais atrativa para os adolescentes. “O ensino médio é o grande nó da educação. Os indicadores não são bons e a evasão escolar é alta. A escola não está atrativa para o jovem. Esses equipamentos fazem parte do esforço para melhorar o ensino médio”, diz.

Para levar o tablet à sala de aula, o MEC irá desembolsar de R$ 150 milhões a R$ 180 milhões para comprar até 600 mil unidades este ano. Em dezembro passado, o ministério abriu licitação para a aquisição de 900 mil aparelhos de fabricação nacional, de 7 e 10 polegadas, com câmera, microfone e bateria de seis horas de duração.
O governo pagará quase R$ 300 pelo tablet de 7 polegadas e aproximadamente R$ 470, pelo de 10 polegadas. No mercado, conforme o ministério, o equipamento de 7 polegadas custa cerca de R$ 800.
 

Apesar do processo de compra ter sido iniciado no ano passado, Mercadante destaca o programa como uma de suas primeiras ações no comando do ministério. “Esse programa foi desenhado nesse período que estou aqui”, disse, explicando que a gestão do antecessor, Fernando Haddad, lançou o edital de compra para atender a pedidos de estados e municípios.
As empresas Digibras e a Positivo venceram a licitação. O contrato deve ser fechado somente em abril, após o Inmetro avaliar se os produtos atendem às exigências do edital.
Depois de distribuir para os professores do ensino médio, o ministro quer entregar os aparelhos para os docentes do ensino fundamental. Ainda não há previsão sobre quando os alunos receberão o equipamento.
Apesar da chegada do tablet nas escolas, Mercadante garante que isso não significa o fim do Programa Um Computador por Aluno (UCA), que distribui laptop aos estudantes.
Postado por Jéssica Sobreira.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Alceu Valença é celebrado no Carnaval de Recife

Aos 40 anos de carreira, cantor pernambucano finaliza filme e prepara DVD

 

RIO - Nascido há 65 anos, na pequena cidade de São Bento do Una, no interior de Pernambuco, Alceu Valença se mudou com a família para Recife aos 9. E lá descobriu uma música tão fascinante quanto os aboios, as emboladas e o canto dos violeiros que ouvira na sertaneja primeira infância. Afinal, ele fora morar na Rua Palmares, um verdadeiro carnavalódromo.
— Eu via passar a maioria dos blocos que iam para o centro da cidade — conta o cantor, que ali então tomou contato com frevos, maracatus e caboclinhos que, anos mais tarde, fariam parte de sua música. Essa mesma que, em 2012, será homenageada pelo carnaval multicultural de Recife.
No ano em que completa 40 de carreira (que serão marcados também pelo lançamento de um DVD ao vivo e de seu primeiro filme como diretor e roteirista), o autor de frevos e de sucessos que viraram hinos da folia, como "Bicho maluco beleza", "Coração bobo" e "Estação da luz", ganha, dia 17, sexta-feira de carnaval, no Marco Zero, um show no qual Ney Matogrosso, Pitty, Criolo, Lenine, Otto, Lirinha e Karina Buhr irão reler suas composições.
— Vamos mostrar um Alceu mais inserido no contexto das novas gerações, que não o conhecem tão bem — conta Pupilo, baterista da Nação Zumbi, diretor musical do espetáculo.
Alceu, por sua vez, faz no carnaval uma maratona de shows por Recife, que começa no Baile Municipal (sexta) e segue pelo Galo da Madrugada (sábado), pelos polos de Ibura (domingo) e do Chão de Estrelas (segunda), fechando no Marco Zero (terça). É um agito a mais para quem está acostumado a acompanhar os festejos de Momo da vizinha Olinda, na sacada de sua casa, a "sede Olinda", que há muito virou ponto turístico da cidade. Passando por lá, o povo grita "Alceu, Alceu, Alceu!" quando ele aparece na janela.
— Um dia, um cara subiu numa escada que estava sendo usada para pintar uma sacada e apareceu no primeiro andar para fotografar a minha casa! — diverte-se.
Ele vê toda essa festa no carnaval como um grande tributo a Pernambuco, terra da qual se considera "um espelho que deu certo".
— Eu divido essa homenagem com os maestros Duda, Clóvis Pereira, Nelson Ferreira, Menezes, Formiga... e com o povo pernambucano, que luta pela sua maneira de se exprimir. Porque as rádios de Pernambuco não tocam mais a música de Pernambuco — alerta. — O que se toca aqui é muita música sertaneja, muita música baiana. Há 15 anos, assim que acabava o réveillon, começava o carnaval. Agora, só tocam a música de carnaval no dia em que ele começa. Música nenhuma será sucesso desse jeito.
O problema, diz Alceu, é que "o bailão tomou conta do sertão".
— O Brasil está com uma trilha sonora ridícula. O que se ouve em rádio não tem nada a ver com o Brasil. Ou vai para o lado americanalhado, dos cantores que ficam fanhosos para parecerem texanos, ou da obrigatoriedade de ser brega, de ter mau gosto — fuzila.
Por trás da dureza das críticas, está um artista com horror a modismos e dogmatismos.
— Na faculdade, existia uma briga muito grande entre chiquistas e caetanistas. Nunca me envolvi, porque os dois são bons — diz ele, que celebra em 2012 os 40 anos do lançamento do primeiro LP, com o cantor Geraldo Azevedo.
Os dois se conheceram no Rio, onde Alceu tinha arrumado emprego e apenas flertava com a música. Após ouvir algumas composições do iniciante, Geraldo o convidou para ir à sua casa no dia seguinte.
— Lá, ele me mostrou uma música e eu saí psicografando a letra, de uma canetada só. Era "Talismã" — conta Alceu.
Só quem não gostou dela foram os militares, que chamaram o cantor para uma conversa sobre a letra. Nela, o nome Joana aparecia perto da palavra "viagem", o que, segundo a lógica da Censura, constituía uma evidente menção à proibida marijuana.
— Aí eu dei uma sugestão: pode ser Diana, a caçadora? Diana perto da "viagem" não é maconha, não é mesmo? — recorda-se, às gargalhadas, pelo absurdo da situação.
E por falar em um quase-absurdo, Alceu avisa que "Luneta do tempo", o musical de longa-metragem iniciado há 12 anos, já está montado, faltando apenas a finalização para chegar às telas em 2012.
Com Irandhir Santos e Hermila Guedes nos papéis de Lampião e Maria Bonita, "Luneta" ainda tem um personagem, Severo Filho (Ari de Arimatéa), que sonha em ser Luiz Gonzaga. O que lembrou Alceu de que o velho Lua completaria seu centenário esse ano. Boa oportunidade para reler a obra do amigo, que conheceu em Juazeiro ("Ele disse que meu conjunto com guitarras parecia uma banda de pifes elétrica") e que gravou uma música sua ("Plano piloto", especialmente encomendada).
Em março, Alceu grava ao vivo, no Marco Zero, o DVD "Lua e eu".
— Esse show já está no meu computador há muito tempo, tenho toda a ordem das músicas — diz Alceu. — Os elementos da cultura que Luiz Gonzaga ordenou e levou para a indústria são os mesmos que eu tenho nas minhas músicas. Ele fala em lua em "Estrada de Canindé" ("que bom, que bom que é/ uma estrada e a lua branca/ no sertão de Canindé") e eu em "Solidão" ("a solidão dos astros/ a solidão da lua"). Será um DVD conectado.
Alceu atenta para o fato de que "esse ano vão aparecer dezenas de pessoas fazendo coisas pra Gonzagão". E pede coerência.
— As coisas têm que ter uma lógica. Eu não participaria, por exemplo, de um DVD sobre Roberto Carlos. Eu o admiro muito, mas não tenho nada a ver com a música dele!



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/alceu-valenca-celebrado-no-carnaval-de-recife-3790532#ixzz1l7JHMejz
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Postado por Jéssica Sobreira.